Seguros
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Ambos têm suas vantagens e desvantagens. O público em geral é mais barato e menos burocrático, porém tem uma cobertura mais básica. O privado é mais caro, mais burocrático e tem prioridade no atendimento, com uma cobertura mais abrangente.
Só compensa ter um seguro de saúde privado quem tem uma renda muito alta.
As principais são a Technische Krankenkasse, Barmer, a DAK e a AOK. Consultas, Check-ups, medicamentos, emergências, cirurgias, internações… todo o atendimento básico convencional está incluído. Porém tratamentos mais específicos como implante dentário, osteopatia, acupuntura, quiropraxia e etc. não estão incluídos. O(a) paciente também tem um limite periódico de exames – por exemplo, mulheres só podem fazer uma mamografia gratuita a cada 3 anos (se quiser fazer anualmente, tem que pagar à parte). De maneira geral, o seguro estatal cobre o essencial e funciona relativamente bem.
Depende das suas prioridades! As seguradoras estatais são quase idênticas em relação à tarifa, é sabido que o atendimento da Barmer (em português) ou o da TK é melhor. Quanto às privadas: a que oferecer o melhor plano que caiba no seu bolso! Uma boa ideia antes de escolher é entrar em um site de comparação de serviços e ter uma visão geral sobre as seguradoras, suas tarifas e planos como este aqui.
Seguro de saúde é obrigatório na Alemanha, por lei. Você não pode ficar sem. Além de ficar sem acesso à saúde (nenhum médico irá marcar uma consulta ou caso precisar de um atendimento de emergência, terá que pagar do próprio bolso!), é um item de maior importância na hora de solicitar ou renovar o visto. Se você ficar alguns meses sem o seguro e depois resolver ingressar outra vez em uma Krankenkasse, terá que pagar o valor retroativo do tempo que ficou do sistema. Não compensa de maneira nenhuma ficar sem seguro de saúde, além dos riscos envolvidos.
Seguros: parte essencial do processo de mudança para a Alemanha! Ter um seguro de saúde é primordial para a aprovação do visto. O Krankenversicherung é obrigatório, independentemente se a pessoa for estudante, trabalhadora ou mesmo desempregada.
O seguro de saúde na Alemanha não é público e gratuito como o SUS – é sempre pago. Pode ser estatal ou privado. 90% dos alemães têm o seguro de saúde estatal (TK, Barmer, AOK…). A tarifa varia de acordo com a idade e status: depende se o(a) segurado(a) é estudante, autônomo(a), casado(a), empresário(a)… o valor é progressivo (quem ganha mais, paga mais) e é calculado sobre a renda média anual.
Para estudantes com menos de 30 anos e que ainda não tenham chegado ao 14° semestre de estudo, é recomendado um seguro de saúde privado, mais barato, que custa de 40€ a 100€ por mês, dependendo do plano. Depois dos 30 anos (ou de ultrapassar o limite de semestres), esse valor praticamente dobra.
Para chegar na Alemanha, é obrigatório ter um seguro de viagem obrigatório que cubra pelo menos os primeiros 90 dias, até que a situação junto ao Departamento de Imigração seja regularizada e você possa ingressar no sistema de saúde alemão. Você então tem a liberdade de escolher a sua seguradora.
Assalariados(as) com renda anual bruta de no mínimo €3.900 podem ingressar no seguro público (Gesetzlich) e as seguradoras têm a obrigação de aceitar esse grupo (Pflichtversichert). Já pessoas que ganham acima desse valor anual, freelancers, estudantes e pessoas com um Mini-job podem escolher entrar voluntariamente no sistema estatal ou privado, mas a seguradora pública não é obrigada a aceitar quem é autônomo ou estava no sistema privado anteriormente.
Para quem tem emprego fixo, funciona da seguinte maneira: as contribuições para o seguro estatal de saúde dependem do rendimento – quem ganha mais, paga mais. É aplicada uma taxa de contribuição uniforme de 14,6% do salário bruto, dividida igualmente entre o segurado e o empregador – cada um contribuindo com 7,3%. Dessa forma, a contribuição já vem descontada do salário (juntamente com a da aposentadoria, seguro-desemprego e outras). Em média, 1/3 do salário bruto vai para os impostos e contribuições obrigatórias.
Ainda sobre o seguro estatal: autônomos pagam a contribuição integral (atualmente, para quem tem renda média mensal de até 1450€, a mensalidade sai em torno de 200€ por mês). Crianças e cônjuges com renda mensal inferior a 450€ são cobertos através de um plano familiar gratuito. Pessoas com baixa renda (abaixo de 1.038€ mensais) pagam a contribuição mínima (Mindestbeitrag) de 145€. Artistas têm acesso ao Künstlersozialkasse, que é uma seguradora social mais acessível com tarifas em torno de 120€. Já quem recebe algum tipo de auxílio social tem o seguro de saúde pago pelo governo.
O seguro privado é substancialmente mais caro, porém a cobertura é muito mais abrangente do que a estatal – médicos e consultórios dão prioridade a pacientes privados. Em geral, trabalhadores que têm um rendimento bruto acima do limite do seguro obrigatório (5.062,50€ por mês) podem aderir ao sistema privado. Em suma, o sistema privado compensa para estudantes, pessoas jovens ou com renda alta. Quanto maior a idade ou o problema de saúde, mais alta é uma tarifa privada.
É importante saber que a transição entre os sistema público e o privado de saúde é bastante complicada; não é possível transitar livremente e depois de algum tempo no privado, a menos que se esteja na condição de Pflichtversichert, é difícil ser aceita(o) outra vez no público; especialmente pessoas acima dos 45 anos.
Outros seguros facultativos: para quem tem carro, é essencial ter um seguro para veículos (KfZ), que cobre o valor parcial ou total de eventuais acidentes. Existe também o seguro para acidentes domésticos (Hausratsversicherung), que cobre danos causados por um vazamento de água, janelas quebradas ou roubos, por exemplo. Outro seguro muito popular é o seguro de responsabilidade civil, chamado Haftpflichtversicherung, que cobre danos causados a terceiros. Seu cachorro comeu um tapete caro ou você quebrou a caixa de som do seu amigo? Esse seguro cobre esse tipo de acidente. Para quem tem animais, é obrigatório ter um antes de alugar um apartamento na Alemanha.
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É o seguro de saúde, ou literalmente “fundos de doença”. Pode ser estatal (Gesetzlich) ou privado (Privat).
É o “INSS”, o fundo de aposentadoria. Quando a pessoa começa a trabalhar, recebe um número pessoal e permanente (Rentenvericherungs-nummer) que será associado às contribuições. Funciona mais ou menos da mesma maneira que o seguro de saúde – empregador e empregado dividem os 14,6% de contribuição. Autônomos podem escolher contribuir voluntariamente. Quem contribui mais ao longo da vida, obviamente, recebe uma aposentadoria proporcionalmente mais alta.
Quem é demitido ou sai de uma empresa por qualquer motivo pode receber o subsídio Arbeitslosengeld durante um ano, se tiver contribuído (trabalhado como assalariado) durante pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. O subsídio de desemprego corresponde entre 60% e 67% do lucro líquido no último emprego. É necessário se registrar na Agentur für Arbeit do seu distrito, iniciar o processo e estar ativamente em busca de outro emprego – ou se especializar na sua área enquanto recebe o benefício.
O seguro de responsabilidade civil é um seguro de indenização por danos causados a terceiros, em caso de pequenos acidentes. É relativamente barato (em torno de 40€ a 65€ por ano) e vale a pena ter: quando você menos espera, este seguro pode cobrir um prejuízo de milhares de Euros.
Seguro para acidentes caseiros e outros danos relacionados à residência: cobre o conserto de vazamentos, roubos, vidros quebrados e danos causados por tempestades e etc. O valor varia de cidade, tamanho da residência e quais elementos estão incluídos na cobertura.
É uma seguradora estatal especial para artistas – quem trabalha exclusivamente com pintura, dança, cinema, literatura, performance, escultura e etc. O Estado funciona como um empregador: os 14,6% de contribuição do salário bruto são divididos entre o(a) artista e a KSK (7,3% para cada). Não é simples de entrar, muita documentação é exigida, mas é certamente o melhor seguro de saúde para quem trabalha com arte. Nós fazemos esta aplicação! Mais infos aqui.